Turismo abraça a arquitetura em containers, em Pirenópolis
- Gilson Paulo

- 25 de jan. de 2023
- 2 min de leitura

A busca por desenvolvimento e consumo sustentável vêm sendo levados cada vez mais a sério pela população, que vem se conscientizando pouco a pouco. Pesquisa recente da Opinion Box mostra que 62% dos brasileiros ouvidos levam o fator da sustentabilidade em consideração em um momento de decisão de compra, sendo que desses, 26% levam muito em consideração.
O conceito de sustentabilidade refere-se ao princípio da busca pelo equilíbrio entre a disponibilidade dos recursos naturais e a exploração deles por parte da sociedade. Ou seja, visa equilibrar a preservação do meio ambiente e o que ele pode oferecer em consonância com a qualidade de vida da população. O termo em evidência já é uma realidade em Pirenópolis, localizada a 130 km de Goiânia e a cerca de 150 km de Brasília. O Moriá Village, projeto anexo ao complexo Shambala Piri, em meio às serras de Pirenópolis, é o primeiro condomínio com construções modulares para temporada na região. Ele conta com 20 mil metros quadrados de vegetação, fauna e flora natural.
Instalada em uma área de 20 mil metros quadrados (m²), a menos de sete minutos de carro do centro histórico, a estância tem um projeto inovador que, no total, terá 12 cabanas de hospedagens em containers. Hoje, quatro delas já estão em pleno funcionamento. Duas, a Green Roof Lodge e a Summer Glass Home, foram lançadas recentemente e já são sucesso na região, sendo conhecidas como cabanas das galáxias, por incentivar a contemplação da natureza e do céu noturno. O local também já conta com a Sunset Rooftop House e a Pop-up Tiny House.
Só pela estrutura modular, o espaço já demonstra a sua preocupação ambiental, visto que as construções mais comumente encontradas no Brasil, em alvenaria, exigem um tempo maior para a execução da obra e muitas vezes são responsáveis por grande geração de resíduos, como entulhos e materiais não aproveitados nas obras.
De acordo com o empreendedor da área do turismo e desenvolvedor da estância Moriá Village, Jacob, os containers utilizados na hospedagem são reutilizados, advindos dos portos brasileiros e ficam prontos para a hospedagem em aproximadamente três meses, sendo que se a construção fosse feita em alvenaria seria necessário pelo menos o dobro do tempo. “Além de todas as vantagens, como o tempo menor de construção, a facilidade no isolamento térmico e acústico, a preparação da hospedagem, também ressalto que a casa pode ser deslocada prontamente. Para o transporte das cabanas é necessário apenas carreta e guincho, não há qualquer dano de demolição, por exemplo”, explica.







