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Ministério da Saúde confirma primeiro caso de varíola dos macacos no DF

  • Foto do escritor: Gilson Paulo
    Gilson Paulo
  • 2 de jul. de 2022
  • 2 min de leitura

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Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa — Foto: Science Photo Library

O Ministério da Saúde confirmou, neste sábado (2), o primeiro caso de varíola dos macacos ("monkeypox") em Distrito Federal. O paciente é um homem entre 30 e 39 anos, com histórico de viagem internacional recente, que teve a suspeita anunciada na sexta-feira (1º). Ele está em isolamento domiciliar.

As informações foram repassadas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Um segundo caso suspeito, o primeiro notificado, em 21 de junho, segue em investigação. Trata-se de de um homem com idade entre 20 e 29 anos. Ele também está em isolamento domiciliar.

A pasta afirma que uma equipe de vigilância faz o acompanhamento diário do estado de saúde dos pacientes.

Orientações

Também na sexta, a secretaria emitiu uma nota técnica aos profissionais de saúde das redes pública e privada, com orientações para tratamento e manejo da doença. Segundo o comunicado, pacientes com suspeita da varíola dos macacos devem ser mantidos em áreas separadas, até receber atendimento.

Também precisam usar máscara cirúrgica, desde o momento em que forem identificados na triagem. A orientação é de que, caso a pessoa esteja "em bom estado geral", não há necessidade de internação.

Os pacientes devem cumprir isolamento domiciliar. Em seguida, as amostras colhidas serão encaminhadas para análise do Laboratório Central (Lacen).

Prevenção ao contágio

A nota técnica da Secretaria de Saúde ainda orienta que profissionais da saúde evitem contágio entre si. A recomendação da pasta é de que sejam implementadas medidas de prevenção e controle de infecção nas unidades de saúde.

"Os serviços de saúde devem elaborar, disponibilizar de forma escrita e manter disponíveis, normas e rotinas dos procedimentos envolvidos na assistência aos casos suspeitos ou confirmados de Monkeypox".

Portanto, as unidades devem informar:


  • Fluxo dos pacientes dentro do serviço de saúde

  • Procedimento de colocação e retirada de equipamento de proteção individual (EPI)

  • Procedimento de remoção e processamento de roupas, artigos e produtos usados na assistência

  • Rotinas de limpeza e desinfecção de superfícies

  • Rotinas para remoção dos resíduos

  • Rotina de transporte dos pacientes

Fonte: G1

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