top of page

A cada 48h, um templo religioso é alvo de criminosos no DF

  • Foto do escritor: Gilson Paulo
    Gilson Paulo
  • 25 de jun. de 2022
  • 1 min de leitura

ree
Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

A preocupação quanto à segurança dentro de templos religiosos do Distrito Federal aumentou entre líderes espirituais, sobretudo diante da repercussão de um caso ocorrido no último dia 19 de junho. Maria de Fátima Pinheiro Inácio, 74 anos, teve a bolsa furtada dentro da Paróquia Imaculado Coração de Maria, no Park Way, depois de se levantar para fazer uma oração. Embora os templos religiosos sejam lugares sagrados, muitos bandidos não se importam e escolhem cometer delitos nesses estabelecimentos, conforme mostra estatística produzida pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), a pedido do Metrópoles.

De acordo com a pasta, 76 ocorrências policiais foram registradas em igrejas católicas, evangélicas e centros espíritas e terreiros de umbanda e candomblé, de janeiro a maio deste ano. No mesmo período de 2021, houve 73 ocorrências semelhantes. Considerando todo o ano passado, o total de casos foi de 187. Durante três dias, a reportagem visitou vários centros de fé e pôde notar que, apesar de diversas estratégias adotadas para inibir esse tipo de prática, as casas sagradas ainda são alvo da ação de criminosos.

“Estamos conversando com a comunidade, com lideranças [locais] para ver o que vamos fazer. Uma vez que coloca-se a dignidade da pessoa que está rezando em cheque, em conflito, já virou um problema grave para nós”, disse o padre Vicente Tavares, responsável pela paróquia onde a idosa acabou sendo furtada.

“Eles aproveitaram a oportunidade e nem chegaram a entrar muito depois da porta. Ela [a ladra] estava acompanhada de outros dois homens e acreditamos tratar-se de uma quadrilha”, detalhou o pároco.

Via: Metrópoles

bottom of page